top of page

QUASEILHAS é uma experiência transdisciplinar que se motiva na invenção de presenças performativas nos vazios da memória afro-diaspórica e primeiro experimento público da pesquisa poética Estética Para um Não Tempo. O movimento se dá a partir das memórias familiares do artista Diego Araúja e de sua vivência em Alagados de Itapagipe, comunidade que viveu durante 25 anos na cidade de Salvador-BA. Através do oríkì, o autor troca a amnésia pela invenção da memória de sua família materna: descendentes de negras(os) ijesa, da cidade nigeriana de Iléṣà. Usando da literatura oral yorubana, Araúja compõe oríkì’s (literatura que em sua concepção trata da identidade de uma comunidade, pessoa ou ancestral) para a sua família e Alagados de Itapagipe – onde a relação com as águas e seus movimentos sempre tangenciou o cotidiano, seja pelo mar, pelo mangue ou pelas águas paradas. Subvertendo a lógica do oríkì, que se atém aos fatos, o artista exercita a substituição do esquecimento pela invenção. Também através do oríkì, o autor estabelece uma afinidade com o seu passado familiar; toda a oralidade da obra é em língua yorùbá, idioma que era falado dentro de sua família há 3 gerações. O idioma era chamado, dentro do núcleo familiar, de “trocar língua”. É a primeira obra cênica em idioma africano no Brasil. QUASEILHAS é a junção de obras artísticas que se relacionam para a produção de signos, presenças e consciências: videoinstalação, performance, música e literatura oral. Diego Araúja usa de variadas mídias neste trabalho: literatura, instalação, vídeo, performance, música e outras visualidades.

Devido a QUASEILHAS, 

O renomado cineasta e artista da instalação afro-britânico Isaac Julien, convidou Diego Araúja para dirigir uma performance para o filme “Lina Bo Bordi - A Marvellous Entanglement”, sobre a artista ítalo-brasileira em julho de 2018. Isaac Julien também convidou seis artistas de QUASEILHAS (dentre eles Diego Araúja) para uma residência artística na famosa Atlantic Center for the Arts, na Flórida-EUA, em outubro de 2018.

Diego Araúja, devido a QUASEILHAS, também doi indicado a categoria "melhor diretor" no Prêmio Braskem de Teatro da Bahia (2019).

QUASEILHAS participou dos seguints festivais: IC-Encontros de Ares (Salvador-BA), FITBh (Belo Horizonte, MG) e ¡ADELANTE! Iberoamerikanisches Theaterfestival em Heidelberg, Alemanha.  

DIREÇÃO, CONCEPÇÃO E ORÍKÌ

de Diego Araúja
 

Alárìnjó:

Diego Alcantara, Laís Machado e Nefertiti Altan


Dramaturgias:

Diego Alcantara, Laís Machado, Nefertiti Altan e Diego Araúja
 

Assistentes de Direção:

Laís Machado
 

Tradução e consultoria em yorùbá:

Misbah Akanni
 

Trilha Sonora Original:

Diego Araúja, Laís Machado, Diego Alcantara,
Nefertiti Altan, Ubiratan Marques e André Oliveira

 

Direção Musical:

Ubiratan Marques


Musicistas:

Sanara Rocha, Nai Kiese, Mayale Pitanga e Diego Araúja
 

Voz OFF:

Misbah Akanni
 

Técnico, Operação e Desenho de Som:

Moisés Victório
 

Instalação Cenográfica:

Diego Araúja e Erick Saboya Bastos
 

Assistente de Cenografia:

Jessica Marques
 

Chefe de Cenotecnia e Elétrica:

Fred Alvin
 

Concepção de Luz:

Luiz Guimarães
 

Figurino, Maquiagem e Cabelos:

Tina Melo
 

Concepção Videográfica:

Nina La Croix
 

Mapping e VJ:

Ani Haze
 

Projeto Gráfico:

Laíza Ferreira (Colagem) e Laís Machado (Diagramação)
 

Registro Audiovisual:

Nina La Croix e Victor Brasileiro
 

Produção:

Plataforma ÀRÀKÁ e Giro Planejamento Cultural
 

Administração Financeira:

Giro Planejamento Cultural

REALIZAÇÃO da Plataforma ÀRÀKÁ

QUASEILHAS (ALMOST ISLANDS) is a transdisciplinary experience that is motivated by the invention of performative presences in the voids of Afro-Diasporic memory. And its the first public experiment of Diego's poetic research Aesthetic for a Not Time. The movement comes from the family memories of the artist Diego Araúja and his experience in Alagados de Itapagipe, a community that lived for 25 years in the city of Salvador-BA. Through oríkì, the author exchanges amnesia for the invention of the memory of his maternal family: descendants of black ijesa, from the Nigerian city of Iléṣà. Using oral Yoruban literature, Araúja composes oríkì's (literature that in his conception deals with the identity of a community, person or ancestor) for his family and Alagados de Itapagipe - where the relationship with the waters and its movements has always been tangential to his life. by sea, mangrove or standing water. Subverting the logic of the oríkì, which sticks to the facts, the artist exercises the substitution of forgetfulness for invention. Also through oríkì, the author establishes an affinity with his family past; all orality of the work is in Yoruba language, language that was spoken within his family for 3 generations. The language was called, within the family nucleus, "change language". It is the first scenic work in African language in Brazil. QUASEILHAS is the junction of artistic works that relate to the production of signs, presences and consciences: video installation, performance, music and oral literature. Diego Araúja uses from various media in this work: literature, installation, video, performance, music and other visualities.

Due to QUASEILHAS, 

Renowned Afro-British filmmaker and artist Isaac Julien invited Diego Araúja to direct a performance for the film “Lina Bo Bordi - A Marvellous Entanglement” about the Italian-Brazilian artist in July 2018. Isaac Julien also invited six QUASEILHAS artists (among them Diego Araúja) to an artistic residency at the famed Atlantic Center for the Arts in Florida-USA in October 2018

Diego Araúja, due to QUASEILHAS, was also nominated for the "best director" category at the Braskem Theater Bahia Award (2019).

QUASEILHAS participated in the following festivals: IC-Encontros de Artes (Salvador-BAHIA, Brazil), FITBh (Belo Horizonte-MINAS GERAIS, Brazil) and  ¡ADELANTE! Iberoamerikanisches Theaterfestival, in Heidelberg, GERMANY. 

DIRECTION, CEONCEPTION AND ORÍKÌ by Diego Araúja


Alárìnjó:

Diego Alcantara, Laís Machado and Nefertiti Altan
 

Dramaturgy:

Diego Alcantara, Laís Machado, Nefertiti Altan and Diego Araúja
 

Assistant Director:

Laís Machado
 

Translation and Consulting in yorùbá:

Misbah Akanni
 

Original Soundtrack:

Diego Araúja, Laís Machado, Diego Alcantara,
Nefertiti Altan, Ubiratan Marques and André Oliveira

 

Musical Director:

Ubiratan Marques
 

Musicians:

Sanara Rocha, Nai Kiese, Mayale Pitanga and Diego Araúja
 

OFF Voice:

Misbah Akanni
 

Sound Designer, Saund Operation and Technician: Moisés Victório
 

Scenery Design and Installation:

Diego Araúja and Erick Saboya Bastos
 

Scenery Assistant:

Jessica Marques
 

Lead Scenery Technician and Eletrician:

Fred Alvin
 

Lighting Design and Operation:

Luiz Guimarães
 

Costume Design, Make-up and Hair:

Tina Melo
 

Video Conception:

Nina La Croix
 

Mapping and VJ:

Ani Haze
 

Graphic Design:

Laíza Ferreira (Colagem) and Laís Machado (Diagramação)
 

Audiovisual Register:

Nina La Croix e Victor Brasileiro
 

Production:

Plataforma ÀRÀKÁ and Giro Planejamento Cultural
 

Financial Management:

Giro Planejamento Cultural
 

REALIZATION da Plataforma ÀRÀKÁ

bottom of page